O carnaval de Nova Orleans, o famoso Mardi Gras, produz além de alegria, desfiles e fantasias, toneladas de material descartado em formato de contas de seus conhecidos colares.
Stephán Wanger, proprietário da Galeria Alegria, descobriu um jeito criativo de aproveitar as diversas contas espalhadas pela cidade e, ao mesmo tempo, criar arte.
O Avesso da Moda entrevistou o artista e ficamos fascinadas pelas histórias inusitadas, divertidas e, por vezes, tristes que ele contou. Como uma imagem vale mais do que mil palavras [mas, olha só, a entrevista vale cada palavra], quanto será que vale começar com este vídeo maravilhoso?
Avesso: Como e por que você começou a criar estas obras maravilhosas com contas?
Stephán Wanger: Acho que tenho de falar um pouco do passado para responder adequadamente esta pergunta. Eu sou de Wilhelmshaven (cidade próxima a Hamburgo), Alemanha, e imigrei para Chicago em 1990. Tenho um título de BA em Marketing, pela Universidade de Columbia, Chicago. Para o Comitê de Sede de Chicago para a Copa do Mundo de Futebol de 1994, e pelo Comitê Democrata Nacional, em 1996, sob a liderança do prefeito Richard M. Daley e seu irmão, William Daley, eu trabalhei como Diretor de Projetos Especiais. Meu trabalho era decorar/enfeitar Chicago de modo que obtivesse uma ampla audiência televisiva mundial, um público que ficasse empolgado para viajar a Chicago. Em 2000, participei de uma empresa canadense de software financeiro como diretor de desenvolvimento de negócios, responsável pela Europa e América do Norte, com a atribuição de aumentar as vendas.
Durante o período em que trabalhei na empresa, viajei algumas vezes para Nova Orleans e me apaixonei pela cidade... e sempre fui fascinado pelas contas que ficavam penduradas nas árvores, nos terraços, EM TODA A PARTE!
Enquanto pelo dia trabalhava em construção, para ajudar a reconstruir as casas, à noite colava contas em vasos de plantas.
Avesso: Qual é sua inspiração para criar seu trabalho? O que é belo para você?
SW: Em 2007, houve um comercial de turismo sobre Nova Orleans. Sua mensagem principal era “Be a tourist in your own town” [Seja um turista em sua própria cidade] – uma vez que tenho experiência em marketing de turismo, percebi o que o governo tentava fazer ao veicular esse comercial. Entretanto, 50% de Nova Orleans ainda estava destruída e os outros 50% da população ajudava os demais para que conseguissem caminhar com as próprias pernas. O tempo era um luxo... ninguém tinha tempo para ser um turista. O governo usava o dinheiro de impostos para produzir esses comerciais caros, mas nenhuma pessoa da região conseguia ver um comercial de turismo sobre sua própria cidade... Os comerciais de turismo deveriam ser veiculados em outros estados ou em outros países para que pudessem levar dinheiro para a região. Foi quando tive a ideia de criar uma exposição de arte denominada "A Million Greetings from New Orleans".
Comecei promovendo Nova Orleans do modo que eu acreditava que a cidade deveria ser promovida. Toda a região ao redor de Nova Orleans era extremamente pessimista. Algumas empreiteiras levavam vantagem em cima dos proprietários de casas e roubavam os pagamentos. Algumas companhias de seguro não pagaram aos proprietários seu dinheiro porque suas casas foram destruídas por uma enchente provocada pelo homem (os diques quebraram e inundaram a cidade). Tecnicalidades nos seguros contra furacões (principalmente tempestades) em relação a inundações; alguns donos de casas tinham seguro contra furacões, mas não tinham seguro contra enchentes! Várias famílias foram embora e, na última década, Nova Orleans perdeu 20% de sua população, ou seja, isso significa 20% de um público que apóia a tão vibrante indústria musical. Vários músicos tiveram de mudar para cidades como Chicago, Nova York ou Boston para tentar a vida. Com isso, a cidade perdeu muitos exemplos para os jovens.
Eu quis ajudar e tentei criar uma forma menor de felicidade, quis mostrar aos jovens de Nova Orleans o que eles podem fazer com as belas contas do Mardi Gras. Atualmente, crio algo que as pessoas possam tocar, uma vez que as contas do Mardi Gras destinam-se a ser tocadas e fotografadas. As pessoas sempre sorriem quando tocam minha arte – assim nasceu a Galeria Alegria.
Avesso: Você não utiliza somente as contas do Mardi Gras, mas também materiais da destruição provocada pelo furacão Katrina. Por que você tem esse interesse especial pela reciclagem de material?
SW: Ao longo de toda a costa do golfo do Alabama, Mississípi, Louisiana e Flórida, o carnaval é celebrado. Os desfiles do Mardi Gras produzem, a cada ano, mais de 7.500 toneladas de contas que terminam em aterros. Se você adicionar 50 anos de Carnaval, terá o tamanho do derramamento de óleo BP Horizon que ocorreu em 2010.
A diferença é que o óleo orgânico será desintegrado pela água salgada, mas o plástico nos aterros levará muitos anos para ser destruído. O uso de outros materiais reciclados vem de pessoas que receberam dinheiro das companhias de seguro devido à destruição e que simplesmente dilaceravam suas casas e as construíam novamente. Eu quis mostrar às pessoas um modo diferente, não apenas o apelo de produtos novos. Uma sociedade baseada no consumo muda lentamente hábitos antigos. É um desafio pessoal fazer com que minha arte tenha ares de algo novo e pareça nova.
“Sanctuary of Alegria – Home of Happiness and showcases
the skyline of New Orleans.” (o maior mosaico do mundo feito com
contas recicladas do Mardi Gras)
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Avesso: Poderia explicar seu processo de trabalho?
SW: Na preparação para a construção formal de cada obra, as contas são meticulosamente distribuídas por tamanho, no milímetro exato e no formato perfeito, criando uma paleta detalhada e variada, bem parecido ao trabalho de um pintor. O segredo é cortar todas as contas do colar. Eu uso E-6000 como material adesivo, uma vez que fornece flexibilidade ao ser aplicado nas contas, bem como as deixa o mais firme possível. De fato, uso contas bem pequenas para preencher as lacunas.
De modo adicional, o jogo de luz e cor agrega uma nova dimensão de glitter e brilho por meio do uso de contas metálicas, plásticas e luminescentes, parecidas com as disco balls. Eu crio a ilusão de um espaço tridimensional por meio do uso de perspectiva, mas também por uma variedade de tamanhos de contas que uso para criar uma dimensão real e adicionar um elemento em baixo relevo.
Avesso: Achei seu trabalho "My Beauty Underneath" espetacular e cheio de significado. Poderia comentar essa obra? Quanto tempo ela levou para ficar pronta?
SW: A obra “My Beauty Underneath” levou, aproximadamente, dois meses para ficar pronta. Ela é sobre tentar ver a beleza interna em cada pessoa. Nossa sociedade mudou e a beleza, de certo modo, se tornou uma doença social. Ninguém mais, de fato, vê ou leva o tempo necessário para compreender uma pessoa. As pessoas somente devem ter boa aparência. Os olhos de “My Beauty Underneath” procuram olhar para dentro da alma e perguntar: “Quais são suas imperfeições?”, “Como sociedade, nós julgamos com muita facilidade?” ou “Por que estamos tentando com tanta força e por que investimos tanto dinheiro em esconder nossas imperfeições?”
Avesso: Você é alemão, mas mora nos Estados Unidos há mais de 20 anos. Por que escolheu o Estado de Louisiana para morar?
SW: Eu sou muito grato ao que os Estados Unidos fizeram na Alemanha e, especialmente, por mim em Chicago. Eu acredito que, mundialmente, os Estados Unidos é um país incompreendido. Eu simplesmente quis ajudar e retribuir. Eu senti que poderia ajudar Louisiana, mas não sabia em que área e me sinto muito honrado pelo que aconteceu nos últimos cinco anos. Depois do furacão Katrina, decidi me mudar para Nova Orleans para ajudar a reconstruir a cidade. Quando jovem, cresci na Alemanha sempre cercado por militares da Inglaterra, EUA, França e outros aliados. Eu não conseguia entender o porquê de todos esses militares em meu país.
Estava triste, uma vez que depois da Segunda Guerra Mundial, os políticos discutiam se, de fato, valia a pena reconstruir a Alemanha, pois o país provocara duas Guerras Mundiais. Foi difícil crescer pensando que muitas pessoas acreditavam que seu lar não valia a pena ser reconstruído. Eu sou 100% produto dos valores ocidentais que foram implantados pelos aliados na Alemanha, no pós-guerra. Consequentemente, os Estados Unidos foi um país muito bom para mim.
Assim, quando o furacão Katrina destruiu Nova Orleans, em 2005, eu não conseguia acreditar que as pessoas, de fato, discutiam se valia a pena reconstruir a cidade. Isso soava muito familiar para mim – uma vez que estávamos falando de milhares de lares. Milhares de famílias foram dilaceradas. Eu penso em todas essas crianças que crescerão em Nova Orleans sabendo que os políticos discutiram e consideraram que seus lares não mereciam ser reconstruídos. Eu realmente tive de vir a Nova Orleans e prestar a máxima ajuda possível.
Avesso: Soube que você tem um aprendiz e que ele é brasileiro. Por que você decidiu ter um aprendiz e o que você pode nos contar sobre essa relação?
SW: Conheci Williams há cerca de dois anos, quando doei meu tempo, como voluntário, por um ano letivo completo, duas vezes por semana, em uma escola de ensino fundamental (da 3ª. à 5ª. série) fora de Nova Orleans. A escola tem mais de 450 alunos e alternou vários alunos em minhas aulas de arte. As crianças são muito importantes para mim porque eu sinto que, se posso ensiná-las sobre o que fazer com todas essas contas, talvez elas possam encontrar um modo de ganhar um pouco de dinheiro. Ademais, finalizar um mosaico é uma boa meta de orientação. Você começa com apenas uma conta pequena e, depois de alguns dias, conquista algo... como na vida.
Eu contei com Williams apenas uma vez em minha aula – e pude perceber como ele era talentoso. Mas, então, não o vi mais... Perguntei à diretora da escola o motivo pelo qual meu aluno mais talentoso não estava em minha aula. Ela me disse que Williams fora punido por outros professores, uma vez que estes professores sabiam que ele adorava minha aula.
Os outros professores tentavam discipliná-lo porque ele era muito esperto. Um exemplo: Williams fazia sugestões na aula que o professor interpretava como críticas, quando, na verdade, eram apenas ideias que faziam sentido. O professor se sentiu desrespeitado e o castigou afastando-o de minha aula. Mas, por que Williams era tão esperto?
Seus pais falavam pouco em inglês. Atualmente, Williams está no país há cerca de sete anos. Sempre há uma visita ao hospital, uma preocupação quanto à conta de telefone, um problema com a conta de luz ou simplesmente problemas no carro. Williams tem de fazer a tradução para seus pais e para sua irmãzinha de três anos. Com o tempo, ele se tornou um adulto em sua mente jovem, mas os professores somente o enxergam como um garoto.
Devido ao modo como os professores o trataram, Williams se tornou cada vez mais problemático. Brigava na escola, discutia com os professores, etc. Eu perguntei à diretora se era possível tê-lo como um aprendiz, durante o verão de 2011 e se ela poderia me informar os dados dos pais de Williams. A diretora concordou e encontrei os pais de Williams, para quem informei que eu efetuaria a remuneração do trabalho do menino. Qualquer serviço prestado deve ser pago. Eu acredito que as crianças devem aprender isso cedo na vida. Eu acredito que assim é a vida.
Atualmente, Williams está na 6ª. série e vai bem. Ele é um ótimo aluno em várias disciplinas e é muito querido. Um ótimo garoto com um coração enorme. Ele fará com que o Brasil se sinta orgulhoso um dia, pois acredito que ele é um gênio e muito talentoso em vários sentidos. Sua família e eu nos tornamos bons amigos.
Há duas semanas ele aceitou seu primeiro trabalho comissionado, encomendado por um casal da Flórida, está no caminho certo... Ele vive enfatizando que o Brasil venceu cinco Copas do Mundo de Futebol e que a Alemanha somente venceu três vezes, entretanto, eu contra-argumento que o placar está cinco a cinco porque as alemãs venceram a Copa do Mundo de Futebol Feminino duas vezes... ele diz que isso não conta... (risos).
Avesso: Sobre suas obras: atualmente elas estão em exposição? Pretende apresentá-las no Brasil?
SW: As peças em minha galeria e as peças vendidas estão em uma exposição denominada "A Million Greetings From New Orleans." As 12 peças que criamos com a escola de Williams são denominadas “Taste of Louisiana” e retratam casos famosos de itens alimentícios de Louisiana e Nova Orleans. Atualmente trabalho em mais duas escolas para criar a exposição “Louisiana: Pick Your Passion” com a Andrew Wilson Charter School; com a Waldorf School of New Orleans estamos em fase de criação de três peças de carnaval.
Em junho, teremos mais de 50 peças reunidas para apresentar. Em seguida, viajaremos para promover o turismo para a região e para a cidade de Nova Orleans. Sem dúvida, eu realmente adoraria levar a exposição para o Brasil, mas isso depende do patrocínio que preciso e que eu não posso bancar por conta própria.
Então, não é fascinante esse monte de histórias repletas de contas? Para terminar, confira este vídeo no qual Stephán explica um pouquinho de suas obras:
Conheça:
Galeria Alegria: http://www.galeriaalegria.com/
Matéria do Los Angeles Times sobre a questão ambiental com as contas do Mardi Gras:
http://www.latimes.com/news/nationworld/nation/la-na-mardi-gras-beads-20120216,0,1959252.story
Curta no Facebook:
A Million Greetings from New Orleans: http://www.facebook.com/pages/A-MILLION-GREETINGS-FROM-NEW-ORLEANS/133492730002238?sk=wall
Galeria Alegria: http://www.facebook.com/pages/Galeria-Alegria/132914980071959
Sanctuary of Alegria (Created from the Community benefitting a Community): http://www.facebook.com/SanctuaryofAlegria?sk=wall
[©Conteúdo protegido por direitos autorais. Texto produzido pelo O Avesso da Moda. Imagens gentilmente cedidas por Stephán Wanger exclusivamente para publicação nesta reportagem. Todos os direitos reservados.]
Maaaraaaaaaaaaa, demais!!!! Que trabalho mais lindo e as historias tb são tuuuuuuudoooooooo!!!! Tive de ler duas vezes pq adoreeeiiiiii! muito bem, meninas!!! Bjokas
ResponderExcluirObrigada, Vi! Adorei sua visita!
ExcluirBjos e ótimo carnaval!
Que coisa mais linda, incrivel.
ResponderExcluirParabéns pela entrevista
http://maosdemocas.blogspot.com/
Obrigada, Jô querida!
ExcluirBjos e ótimo carnaval!
Meninas lindas & amadas de O Avesso da Moda,
ResponderExcluirSei que sou suspeita para falar, por que sou sua prima... Mas, sou fã deste blog, não tem jeito mesmo!! Acontece que esse post me tocou especialmente o coração. Não conhecia esse artista maravilhoso que veio trazer ao mundo uma mensagem essencial. Olhar para dentro e não viver e julgar as aparências.
Mirian, você conduziu a entrevista com desenvoltura e procurou focar nos pontos mais importantes: foco do trabalho, cor, alegria objetivo de vida, reconstrução de mundos (quando sofremos tantas destruições).
Nâo vejo a hora de que o Stephán venha ao Brasil... Ah, e a história do Williams?
Meninas, vocês arrasaram!!!!!
Besitos a todas, com carinho imenso
Prima querida sempre é muito bom tê-la aqui. Suas palavras são sempre doces e muito queridas! Besos
ExcluirAMEI a arte do "colecionador de contas de New Orleans". E como diz a música "y dale alegría, alegría a mi corazón"... É simplesmente tudo o que senti quando "descobri" o Stephán, alegria, alegria. E o garoto Williams já é um orgulho para nós. Parabéns pela sua dedição. Ah, e sim, sim queremos o Stephán no Brasil!
ResponderExcluir; - )
ExcluirNossa maravilhoso o trabalho desse artista! Virei sua fã. Eu também adoro contas. Uma mente criativa e bem direcionada produz coisas incríveis.
ResponderExcluirAcho que vou dar um pulinho en New Orleans para conhecer as suas obras.
Parabéns mais uma vez ao Avesso da Moda!
Beijos
; - )
ExcluirGanhei meu dia...meu carnaval..minha semana,,,amei o trabalho deste artista,amei a entrevista...só peço que me deixe compartilhar tenho uma coluna de muito acesso aqui e gostaria de ver as pessoas sentindo o que estou sentindo neste momento, Puro êxtase! colocarei seus créditos com certeza,,,bjs Parabéns!
ResponderExcluirOi Elizabeth, tudo bem? Que bom que gostou! É ótimo receber esse retorno! Sem dúvida pode publicar, realmente só peço que dê os créditos e coloque os links do O Avesso da Moda e a Galeria Alegria. Depois, nos envio o link para podermos anexar aqui também!
ExcluirNossa que obras de arte!!! Amei são todos muito lindos!!!
ResponderExcluirwww.deysejoyce.com
Bjins
São mesmo, Deyse! Obrigada pela visitinha e ótimo Carnaval!
ExcluirOlá!
ResponderExcluirAdorei a visita no blog, o seu blog esta muito legal!! Ja virei fã!! :)
Vou seguir..
Beijos!!
www.tipsbykiks.blogspot.com
Obrigada pela visitinha e ótimo Carnaval!
ExcluirMuito legal, quem diria que dá para fazer coisas incriveis com contas, basta criatividade né.
ResponderExcluirE paciência também, porque não são pequenas as obras.
http://plumasepaets.blogspot.com/
Realmente, Bia, são o máximo, né? Obrigada pela visitinha e ótimo Carnaval!
ExcluirGirls, confesso que fiquei maravilhado com esse trabalho todo, já tive mil ideias para uns desenhos. O vídeo eu fiquei vidrado e tive de ver um monte de vezes. Mas o cara tem bagagem né não? É aquilo que eu falo experiencia de vida para criar coisas boas... louco para viajar para Nova Orleans. Fuuuuuuuuuuiiiiii! É carnaval! Bju
ResponderExcluirjejejeje... realmente, Caio, muita bagagem, né? Obrigada pela visitinha e ótimo Carnaval!
ExcluirMeu Deus que trabalhos lindos!
ResponderExcluirEle deve fazer com muito amor e carinho...pq haja talento e paciência para fazer essas obras de arte :)
Beijinhos e bom findi!
Raissa Kahn
@recemjuntada
www.recemjuntada.blogspot.com
Pois, Raissa, muita paciência e vontade de fazer coisas legais no mundo! Obrigada pela visitinha e ótimo Carnaval!
ExcluirParabéns minhas queridas Amigas Mirian Barranco Herrera e Ana Herrera pelo trabalho de pesquisa e entrevista, saborosamente Belo! Vocês se superaram nessa postagem...estou aqui fascinada e emocionada com a riqueza de ensinamento-aprendizagem que tão brilhantemente vocês apresentaram através desse personagem iluminado que é o Stephán Wagner!
ResponderExcluirO nome da Galeria já diz tudo..."Galeria Alegria"
Amei Amei tudo aqui...Grata meninas queridas
beijinhos com carinho infinito...da Eliana
Eli, sem dúvida ele é muito inspirador e iluminado mesmo! Foi uma honra poder fazer a entrevista e tê-la aqui no Avesso! Muito obrigada pela visita e pelas palavras! Besos e ótimo carnaval!
ExcluirMirian: Obrigada :-) Thank you so much for the interview and translating all my answers. It is so appreciated. Williams is also sending his "thank you" to you all. Thank you all so much for all your compliments. I wish you all a very happy Mardi Gras/Carnival season.
ResponderExcluirStephan Wanger
Galeria Alegria
1914Magazine@gmail.com
Thank you, guys!
ExcluirMirian: Obrigada - Thank you so much for the interview and all of your work translating all my answers. It is so appreciated. Thank you all so much for your comments - they are so greatly appreciated. Williams send you all his "thanks you" - Sending you greetings from New Orleans and wish you a fun-filled Mardi Gras/Carnival Season in Brasil.
ResponderExcluirStephan Wanger
Galeria Alegria
; - )
ExcluirMeninas, que lindo esse post! O trabalho do Stephan é maravilhoso, babei muito aqui nas obras. Ele está de parabéns e vcs também na divulgação desse trabalho magnífico!
ResponderExcluirBjos bjos
www.poressaspaginas.com //www.chocolateria-lucy.blogspot.com
Arte é tudoooo, cada obra LINDAAAAA!!!!
ResponderExcluirwww.deborasartori.blogspot.com
beijoooos
Vc esta super de parabens pelo excelentissimo post.
ResponderExcluirMuito lindo de apreciar os trabalhos deste super artista.Cada obra, uma mais linda que a outra, adorei ficar admirando.
Beijinhos amiga linda.*.*
http://delicadaevaidosa.blogspot.com/