07/02/2014

dica de filme no cinema: quando eu era vivo


Na semana passada, a gente foi conferir a cabine para imprensa do filme nacional Quando Eu Era Vivo (fotos em nosso instagram: link), com Antonio Fagundes, Sandy Leah e Marat Descartes como protagonistas.



Acompanhamos a pré-produção em sites e blogs especializados e estávamos ansiosas pela estreia, já que o filme combina tudo o que a gente gosta: suspense, bons atores e roteiro envolvente! 

Ele é baseado no livro A arte de produzir efeito sem causa, de Lourenço Mutarelli, e desde o longa Nina, no qual Mutarelli foi responsável pela arte (com direção de Heitor Dhalia), a gente esperava por outra boa inspiração em seu trabalho... e ela chegou agora, em Quando eu era vivo.



Como já dissemos, a gente adora terror/suspense, somos fãs do gênero, que vai desde os maravilhosos suspenses de Hitchcock, até outros mais pesados como o Iluminado, O Bebê de Rosemary, O Exorcista... 

Por isso, também é super bacana para nós poder ver o cinema nacional ousando e constatar que este filme não deixa nada a desejar ao gênero, pelo contrário,é superior a muitos (e bota muitos aí, rs!) filmes norte-americanos.



Deixando de blá-blá-blá, vamos à história. Ela começa com a chegada de Júnior (Marat Descartes) ao apartamento do pai (Antonio Fagundes). Dá para perceber que Júnior está um pouco deprimido, pois acabou de se separar da mulher e se vê obrigado a procurar um emprego e conviver com os novos hábitos do pai (louco por ginástica), assim como com Bruna (Sandy Leah), estudante de música que aluga um quarto no apartamento. 




Júnior sente nostalgia do seu passado e da vida que levava quando era criança. Da nostalgia passa à obsessão e começa a redecorar o apartamento com os objetos da mãe (morta), esquecidos em um quartinho empoeirado.

A história vai ficando angustiante, já que o comportamento de Júnior vai transformando todos à sua volta. O pai começa a sentir que o filho está enlouquecendo (será?) e procura várias maneiras de ajudá-lo, recorrendo até a sessões de exorcismo, ao melhor estilo brasileiro, com ervas e rezas. 

Já Bruna, que a princípio acha estranho o comportamento de Júnior, passa a ser "cúmplice" de suas maluquices... e no final, magnífico (que não contamos!), deixa um belo gancho para uma continuação - ou várias reflexões!



Para algumas pessoas, certas cenas podem ser sufocantes porque o filme acontece dentro do apartamento, com pouquíssimas cenas externas e vários closes dos rostos (no estilo novela) dos personagens, acentuando as excelentes interpretações dos protagonistas.



Vale ainda dizer que a qualidade técnica é excelente: a fotografia, o cenário e o som foram quase como personagens também, como se fizessem parte do elenco. São elementos que fazem a gente mergulhar na história e esquecer que estamos no cinema.


Ainda falando do som, parabéns à equipe técnica! É tão difícil encontrar produções brasileiras com qualidade nesse quesito e já ficamos na torcida para que exista a mesma preocupação quando o filme seja transferido para exibição em TV. Por favor, queremos ver a mesma qualidade de som, enquadramento de cenas, cores, etc. já que estamos um pouco cansadas de ver essa falta de qualidade no meio televisivo. #ficaadica



Mas... ainda: o que é a canção final? Fica na cabeça da gente pra sempre (rs!)... martelando, martelando! É sério! Muitas vezes, por aqui, nós nos viramos uma pra outra e começamos a cantá-la e a dar risada. Gente, é tão bom quando um filme permanece em nossa cabeça por vários dias.

Só podemos dizer muito obrigada ao diretor Marco Dutra e ao elenco por ter criado um filme que, pra gente, já é um clássico do terror brasileiro! #amamos 


E, se você ainda é vivo, corre para o cinema e depois vem cantar a música final com a gente, hahaha. 

Vale a pena conferir os links abaixo, pois há muitas fotos, críticas e entrevistas do elenco.

Ficha Técnica:
Direção: Marco Dutra
Roteiro: Gabriela Amaral Almeida, Marco Dutra
Elenco: Antônio Fagundes, Marat Descartes, Sandy Leah, Eduardo Gomes, Gilda Nomacce, Helena Albergaria, Kiko Bertholini, Tuna Dwek
Produção: RT Features/Camisa Treze
Fotografia: Ivo Lopes Araújo
Duração: 109 min.

Para saber tudo:
Assista ao trailer: link
Fan page do filme: link

RT Features:
Site: link; Facebook: link

Vitrine Filmes:
Site: link ; Facebook: link

[©Conteúdo protegido por direitos autorais. Texto produzido pelo O Avesso da Moda; imagens enviadas pela assessoria de imprensa. Todos os direitos reservados.]

4 comentários:

  1. Não dei bola pra esse filme quando vi na revista. Acho que era pela Sandy que pra mim não é atriz. Espero que sjea tão bom assim como vocês disseram quero assistir.
    bjim
    P.S.: Coloquem mais dicas de filmes bons meninas!!! Adoro!!!

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    Respostas
    1. Olá, Melissa, tudo bem? Obrigada pela visita!
      Dica anotada! Vamos procurar publicar mais filmes.
      Bjos

      Excluir
  2. Eu vi esse filme e fiquei assim também, com ele na cabeça. Parabéns ao cinema nacional! Eu gostei muito.

    bjs

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  3. Filme brasileiro diferente, quero ver, gosto de filome de terror.


    Beijus!!!!!!!!!!!!!!!!!

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