passou da hora! superando nossos preconceitos com os pés #piccadillysday #manifestodospés #editorial

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Quando a gente para pra pensar, percebe que todo mundo sofre preconceito, seja ele por conta de sua etnia, de seu gênero, de sua crença, de sua orientação sexual ou de sua condição social... ou ainda, seja porque "ai, credo, precisa usar esse cabelo cacheado ridículo? Passa uma escova aí!", "uiii, como aquela ali é nariguda!", "gente, aquela baleia vai roubar toda a água da piscina", "se fosse eu não saía na rua com esse sapato horrendo, que brega!", "ei, carecão!" ou "como ele é burro que nem consegue escolher uma gravata direito"...

Exemplos de preconceitos nada sutis como esses, que "a gente nem percebe", nos cercam todos os dias e eles estão tão enraizados nas nossas entranhas que a gente passa a "nem perceber" que isso ou aquilo é preconceito... Levanta a mão quem nunca sofreu um preconceito desses ou quem nunca fez uma pessoa sofrer um "mini-preconceito" assim?

Mas sabe o que pode ser ainda pior ou tão ruim quanto? Viver, diariamente, com o preconceito contra nós mesmas, quando a gente mesma acha algo ruim em nosso corpo, em nosso jeito de ser ou em nossa personalidade, quando começamos a nos sabotar. Aí, é claro que a porta fica aberta para muitas baleias azuis...

Por isso, desta vez, inspiradas (ou libertas?) pelo tema da edição inverno-17 do Piccadilly's Day, que destaca que os pés não são tão iguais assim como a gente pode imaginar e que os calçados devem ser pensados e feitos para o conforto dos diferentes tipos de pés, resolvemos compartilhar com vocês preconceitos que nós tínhamos conosco, com nossos pés, com a aceitação de nosso corpo... coisas que hoje a gente percebe que são besteiras, mas que nos fizeram sofrer e deixar de usar sandálias, sapatos baixos, botas... 

Gente, como é difícil deixar esses traumas de lado, mas como é bom não se preocupar mais com eles!

Para fazer as fotos deste editorial, não poderíamos escolher outro local aqui em São Paulo que não fosse o Memorial da América Latina, aparato público de cultura que traduz tão bem nossa diversidade, nossa história de lutas e conquistas e, principalmente, a acolhida e o respeito constante que temos de dar/ter ao que é diferente.

É claro que montamos looks com pegada de moda e tendências atuais - não dá pra resistir, né? - mas é claro que, também, tínhamos de compartilhar por aqui aquele "defeito em nosso corpo" que já nos fez sofrer muito... Então, vamos lá!

MIRIAN

Calçado Piccadilly: Coturno anabela salto médio (esse aqui na loja on-line: link)

Por muito tempo, tanto que cheguei a perder a conta, não comprava e não usava um sapato que não fosse de salto. Pra cima ou pra baixo, lá eu ia com meu salto, sofrendo, tropeçando nas calçadas esburacadas ou ficando por horas em pé no transporte público.

Simplesmente, eu não conseguia sair de casa para trabalhar se não fosse usando um sapato altíssimo, pra compensar meu 1,60 m de altura. Tênis, então, que é isso? Não comprava e só tinha um para a academia! Por que tudo isso? Óbvio, não suportava ser baixinha!

Até que um dia, tudo mudou pra mim e isso começou quando fui estudar moda. Aprendi a usar roupas e calçados que valorizam meu tipo físico mignon, harmonizei cores, texturas e estampas e... adivinhe! Comprei minha primeira sapatilha! E, ó, o conforto me conquistou tanto, que investi em botas e scarpins baixinhos, sandálias rasteirinhas e passei até a usar tênis casual!

O bom de tudo isso é que, agora, existem opções bonitas e atuais de sapatos mais baixos, com muita pegada de moda, como esse coturno que escolhi da Piccadilly. Ele tem salto anabelado discreto, com apenas 3,5 cm de altura, mas quando o uso, me sinto uma gigante nele, hehe, pois ele é moderno, combina com um monte de looks, não me achata e, claro, meus pés não sofrem quando ando.

Como este Piccadilly's Day pedia liberdade e coragem, me joguei em uma aposta para essa temporada/2017 que muitas pessoas podem torcer o nariz, mas que eu amo: meias em evidência! Olha só meu meião aí, gente! Pra arrematar a composição, escolhi jaqueta militar e macacão de veludo, ou seja, mais tendências juntas e misturadas.

Ah, sim, antes de encerrar, é claro que continua sendo um desafio ver o mundo "de baixo", esticar o braço e se equilibrar só nas pontas dos pés pra pegar o shampoo preferido na prateleira mais alta do supermercado, mas, sendo bem sincera, nada substitui o conforto de andar com tranquilidade por aí. Sem dúvida, ainda uso muito salto no meu dia a dia, mas sempre escolho modelos confortáveis, que me deixam segura e que não são tão vertiginosos assim. Acho que o equilíbrio é a chave para se aceitar, tem dias de salto alto, mas tem muitos outros de salto baixo. Bora ser feliz!

ANA

Calçado Piccadilly: Chelsea Boot com elástico  (essa aqui na loja on-line: link)

Por muitos anos, fui encanada com meus pés, por conta do meu segundo dedo ser mais comprido que os outros. Só eu sei quantas brincadeiras sem graça ouvi por conta desse dedo...

Às vezes, eu pensava "como as pessoas reparam numa coisa mínima que é um dedo do pé, né? Mas, tudo bem, ele é feio mesmo..." pensava muito isso e sempre sofria... É claro que hoje dou boas gargalhadas, lembrando das piadas que já ouvi, mas na época era tão traumatizada com isso, que não usava sandália de jeito nenhum. Quando chegava o verão, com aquele calor típico do Brasil, "derretia meus pés" usando sapatos fechados e meias. Um horror!

Atualmente, a questão estética não me incomoda nem um pouco, uso sandálias, chinelos, rasteirinhas (o feioso já apareceu várias vezes por aqui, rs)! A única coisa que ainda me atrapalha em relação a ele é o conforto. Por ser bem compridinho, às vezes tenho de procurar sapatos com os quais me sinta realmente confortável, sem ficar apertado demais na frente. Muitas vezes, quando o sapato é fechado, como botas e scarpins, acabo comprando um número maior e sempre tenho de experimentar para que não fique saindo do pé quando ando. 

Algumas marcas melhoraram muito essa situação, especialmente a Piccadilly, que sempre levou o conforto em consideração, e agora podemos encontrar opções bacanas que associem, além do conforto, pegada de moda.

Na hora de escolher um sapato, sempre tenho de pensar muito bem nele, considerando sempre o espaço para o meu dedo especial. Procuro encontrar formatos mais adequados, assim como palmilhas macias, que abracem os pés.

Por tudo isso, adoro os sapatos da Piccadilly e por isso escolhi essa Chelsea Boot, que além de ter uma pegada de moda bem cool, deixa meu pé confortável, pronto pra andar por horas. É do tipo de bota que quando você experimenta, não quer mais tirar dos pés, ou seja, amor desde o primeiro uso. 

Essa bota é bem versátil, dá pra montar looks bem bacanas com ela. Eu optei por uma saia de renda com transparência, uma blusinha preta com pinceladas de branco, num desenho geométrico interessante, e arrematei com uma jaqueta matelassada em verde militar, que é uma grande aposta para este inverno. Olha só:

GLÓRIA

Calçado Piccadilly: Chelsea Boot com fivela e hotfix (esse aqui na loja on-line: link)

Se tem uma coisa que não cabia em meu closet, de jeito nenhum, eram as botas! Isso porque elas, literalmente, não cabiam em mim! Como assim? Ora, a culpada, sem dúvida, é a minha panturrilha! Peraí, tem culpada nisso ou a culpa é de quem fez o calçado?

Acontece que eu sempre gostei muito de praticar exercícios e grande parte deles eu gosto de concentrá-los na região inferior do corpo. Por isso, minha batata da perna sempre foi bem desenvolvida. Com isso, as botas de cano médio e alto, com zíper, simplesmente não fechavam em mim. Tanto era o trauma que eu passei a ignorar todas as botas imagináveis, quando passava em uma loja de calçados.

Até o dia em que conheci as ankle boots, que terminavam na região do tornozelo, como o próprio nome entrega, e, olha, elas passaram a dar super certo pra mim! Que maravilha, que coisa linda! 

De uma hora pra outra, elas entraram com força em minha vida e comecei a investir em vários modelos, tanto foi meu amor por essas botinhas!

É claro que, hoje em dia, há boas opções disponíveis de botas de cano alto, que se ajustam e FECHAM BEM na região da panturrilha, com destaque especial para as botas da Piccadilly. A marca, que investiu e investe muito nelas, tem agora ótimas opções de botas plus size, sabia? Moda inclusiva e para todas(os)! Sem dúvida, é isso que a gente mais precisa! Por isso que a gente se emociona quando assiste ao vídeo do MANIFESTO DOS PÉS (já assistiu?, ele tá aqui: link)

Por tudo isso - e por conta de meu vício por ankle boots! - é claro que não consegui resistir e acabei escolhendo essa botinha vermelha linda pra montar meu look. Diz aí... é bonita ou não é? Na composição, usei também um vestido de animal print em PB e, claro, uma jaqueta jeans, já que o jeans é um material democrático, diverso e que sempre está em evidência na moda. Resumindo: amor define!

Depois de a gente abrir nosso coração por aqui, é claro que fica o convite pra você fazer o mesmo aí nos comentários e compartilhar com a gente aquilo que já te incomodou muito no seu corpo, mas que hoje em dia você já desencanou total. Uma sugestão? Começa assistindo o vídeo do Manifesto da Piccadilly, aqui: link. 

Eeeerrrr... e podemos deixar mais uma dica? Se você tem algum desconforto nos pés e procura boas alternativas em calçados, vale a pena conhecer os da Piccadilly, já que a marca investe em modelos pensados para resolver muuuuitas exigências, como modelos em medidas especiais, fôrmas mais largas, ajustáveis e com diferentes tamanhos, materiais que não machucam os pés, palmilhas macias... tem também opções para quem tem joanete, para quem busca uma boa absorção de impacto, entre várias outras opções... Ah, sim, importante: tudo isso em sapatos lindões, modernos e com muita informação de moda! Passa no site (http://www.piccadilly.com.br/) e conta pra gente o que achou, tá?

Para saber tudo:

Piccadilly

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