Nunca é demais falarmos aqui sobre proteção solar, já que o câncer de pele é muito frequente no Brasil. Por isso, antes que o verão se "instale" daquele jeito intenso no país, vale a pena observar alguns erros que cometemos quando se trata de proteger a pele contras os raios do sol. Assim, para explicar detalhamente quais erros devem ser evitados, dividimos com você as informações da Dra. Kédima Nassif, dermatologista e tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
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5 erros mais frequentes na proteção contra os raios UV
O filtro solar é o produto de cuidado com a pele mais importante, pois ajuda a prevenir queimaduras solares, câncer de pele e envelhecimento cutâneo prematuro; porém, é necessário usá-lo da forma correta. | |
O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e no mundo, sendo o melanoma sua forma mais letal, e todos sabemos que o uso do protetor solar é indispensável para prevenir o problema. Apesar de sua grande importância, muitas pessoas não utilizam o filtro solar da forma adequada. Para ajudar a proteger a pele e reduzir o risco, a Dra. Kédima Nassif, dermatologista e tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, compartilha abaixo os cinco erros comuns na hora de proteger a pele e explica como evitá-los: |
Não escolher o protetor adequado: Há uma grande variedade de protetores solares no mercado. Para se proteger efetivamente do sol, recomenda-se procurar filtros solares de amplo espectro, resistentes à água e com um FPS 30 ou superior. “Pessoas mais sensíveis ao sol, que tenham pele muito clara, com antecedentes pessoais ou familiares de câncer de pele, em tratamento contra fotodermatoses, em tratamento dermatológico (lasers para rejuvenescimento, peelings, tratamentos para cicatrizes de acne, etc) devem optar por produtos com FPS mais alto, acima de 50, por exemplo”, afirma a dermatologista.
Usar quantidade insuficiente: A maioria das pessoas aplica de 25 a 50% apenas da quantidade recomendada de filtro solar. “Para obter a proteção do fator de proteção solar (FPS) descrito na rotulagem, é necessário aplicar 2mg/cm2. De forma prática, se pensarmos em rosto, equivale a uma colher de café cheia”, conta a Dra. Kédima. No caso do corpo, o consenso é aplicar uma colher de café no braço e antebraço direitos; uma colher no braço e antebraço esquerdos; duas colheres no torso (1 para a frente e 1 para as costas); duas colheres para a coxa e perna direitas (1 para a parte da frente e 1 para a parte de trás); e duas colheres para coxa e perna esquerdas (1 para a parte da frente e 1 para a parte de trás). “Aplique o protetor solar 15 minutos antes da exposição ao sol e reaplique sempre a cada duas horas, após o mergulho ou depois de transpirar bastante.”
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Aplicar apenas quando está sol: Os raios ultravioleta, dos quais estamos nos protegendo quando usamos filtros, são emitidos todos os dias, inclusive nos dias nublados. Para proteger sua pele e reduzir os riscos, aplique protetor solar toda vez que estiver em ambiente de fotoexposição direta. “Ele é o principal responsável pelo desenvolvimento de câncer de pele, além de todos os danos relacionados ao sol, inclusive o envelhecimento precoce”, alerta a Dra. Kédima.
Não estar atento à validade do produto: Segundo a dermatologista, além do risco de irritações cutâneas, por conta da fórmula alterada pelo tempo, o filtro solar vencido já não consegue criar uma barreira de proteção eficaz na pele quando o produto passou da validade. Além disso, é necessário ser cuidadoso também quanto ao armazenamento do produto. “Expor o frasco a temperaturas muito altas por um longo tempo pode fazer o produto perder a potência e modificar sua estrutura", diz.
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Basear a proteção apenas no protetor solar: “Como nenhum filtro solar pode bloquear 100% dos raios UV do sol, também é importante procurar sombra e usar roupas de proteção, incluindo roupas com proteção UV, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção UV”, finaliza a dermatologista.
FONTE:
DRA. KÉDIMA NASSIF
Dermatologista e Tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Associação Brasileira de Restauração Capilar. Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui Residência Médica em Dermatologia também pela UFMG; realizou complementação em Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal, transplante capilar pela FMABC e em Cosmiatria e Laser pela FMABC. Além disso, atuou como voluntária no ensino de Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. www.kedimanassif.com.br
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