Quantas vezes você dorme com o cabelo molhado? Pare, pense e, se for sempre ou muitas vezes, você pode estar prejudicando o seu cabelo.
Hoje, por aqui, as informações são a respeito desse hábito que muita gente tem e que pode ter tudo a ver com os problemas capilares. Confere as informações que a Dra. Kédima Nassif nos passou sobre o assunto.
Hoje, por aqui, as informações são a respeito desse hábito que muita gente tem e que pode ter tudo a ver com os problemas capilares. Confere as informações que a Dra. Kédima Nassif nos passou sobre o assunto.
Dormir constantemente com os fios molhados pode resultar em danos a curto, médio e longo prazo. Conheça os problemas que a prática pode trazer.
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Quem não gosta de chegar em casa e, após um dia exaustivo, tomar um banho revitalizante e se jogar na cama para dormir? Com a correria do dia a dia, muitas vezes nos esquecemos ou simplesmente negligenciamos o ato de secar o cabelo antes de dormir. Mas será que faz mal dormir com os fios molhados? A resposta é sim. “Quando dormimos com o cabelo molhado, os fios ficam mais frágeis e propensos à quebra que provém do atrito com o travesseiro, podendo trazer tanto consequências imediatas quanto pro futuro”, explica a Dra. Kédima Nassif, dermatologista e tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Associação Brasileira de Restauração Capilar.
Esse não é o único problema. Dormir com o cabelo molhado não prejudica apenas a força dos fios, mas também pode levar a uma série de problemas ao couro cabeludo, incluindo caspa, dermatite e infecções fúngicas. “O cabelo molhado cria um ambiente ideal para a proliferação de fungos. Além disso, pode ocorrer alteração no pH da região, provocando infecções, como a dermatite seborreica, cujos sintomas vão desde a caspa até feridas graves no couro cabelo e queda dos fios”, reforça a Dra. Kédima.
Por isso, apesar de tentador, vale a pena tomar um cuidado maior para preservar as madeixas e o couro cabeludo. Segundo a tricologista, deixar os fios secarem naturalmente continua sendo a forma mais saudável, porém, nem sempre é possível; nesse caso, o uso do secador torna-se necessário. “Para prevenir os maus tratos da secagem, aplique um protetor térmico antes de iniciar a secagem; dessa forma seus fios ficam muito mais protegidos. Além disso, deixe o aparelho a uma distância mínima de 20 centímetros do couro cabeludo e evite usar a temperatura máxima do secador, pois o calor excessivo é prejudicial”, recomenda.
Em último caso, quando não há tempo disponível ou ânimo necessário, dá para dormir com os fios úmidos de modo que os prejuízos sejam minimizados: “Não é aconselhável, mas não precisa ser o fim do mundo. Depois de lavar a cabeça, retire pelo menos o excesso de água com um secador ou espere até que o cabelo fique apenas úmido. Outra recomendação é pentear os fios com um leave-in ou um desembaraçador e, em seguida, trançar os cabelos levemente. Isto fará com que os fios não embaracem durante a noite. Você pode também trocar as fronhas e lençóis de algodão por cetim, pois o tecido oferece menos atrito com os fios. Mas lembre-se: não faça dessa prática um hábito. O ideal é dormir com os cabelos devidamente secos”, finaliza.
FONTE:
DRA. KÉDIMA NASSIF
Dermatologista e Tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Associação Brasileira de Restauração Capilar. Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui Residência Médica em Dermatologia também pela UFMG; realizou complementação em Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal, transplante capilar pela FMABC e em Cosmiatria e Laser pela FMABC. Além disso, atuou como voluntária no ensino de Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. www.kedimanassif.com.br
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